EVOLUÇÃO TEMPORAL DAS RESPOSTAS CARDIORRESPIRATÓRIAS AO TREINAMENTO AERÓBIO DE REMO EM IDOSAS SAUDÁVEIS
Capacidade física
Controle cardiovascular
Envelhecimento
Exercício físico
Idoso
Teste de esforço
Hemodinâmica
Treinamento (Atletismo)
Treinamento de resistência
Ageing
Physical capacity
Cardiovascular control
Araújo, Renata Cardoso | Posted on:
2018
Abstract
Introdução: O processo de envelhecimento acarreta declínios fisiológicos como a diminuição da capacidade física, que pode comprometer a autonomia e qualidade de vida em idosos. O aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2máx), débito cardíaco máximo (DCmáx) através do treinamento em idosos é conhecido na literatura, mas pode depender da intensidade e do volume de treinamento, e ainda, da treinabilidade individual. Além disso, existem lacunas quanto à evolução temporal dessas adaptações, ou seja, se os idosos respondem de forma precoce ou tardia em função do treinamento programado. Metodologia: Foram avaliadas 23 idosas saudáveis alocadas em grupos CTRL (controle) e TR (treinamento em remo). TR participou de treinamento em remoergômetro por 10 semanas e CRTL não realizou atividade física no período. Todas realizaram teste de esforço cardiopulmonar máximo (TEM) antes e após o treinamento, bem como testes de exercício específico (TEE) a cada duas semanas. Os TEM seguiram protocolo rampa, com medida da pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), volume sistólico (VS) e débito cardíaco (DC). Os TEE foram escalonados em estágios de 5 min (20 W, 40 W e 60 W), com análise da FC, VS, DC e dados ventilatórios. Resultados: Nos TEM, VS, DC e VO2 no pico do esforço foram maiores após o treinamento em TR que CTRL. Idosas com níveis mais baixos de capacidade física na linha de base apresentaram maiores ganhos de VO2, DC e VS após o treinamento. Nos TEE, TR apresentou aumento da distância percorrida a partir da 4º semana de treinamento, e da potência média atingida e consumo de oxigênio na 6º semana. Em relação à FC em cada estágio, houve diminuição a partir da 6º semana no segundo e terceiro estágios. Conclusão: O treinamento em remoergômetro, com intensidade moderada a vigorosa e duração de 10 semanas, acarretou aumento no VO2, DC e VS máximos em idosas. Maiores ganhos de VO2, DC e VS ocorreram em voluntárias com menores valores iniciais dessas variáveis. Após seis semanas de treinamento, já se observou aumento nos valores da potência atingida e VO2 durante o TEE em remoergômetro, assim como redução da FC média no segundo e terceiro estágios, demonstrando adaptações ao treinamento aeróbio de remo
[Texto sem Formatação]
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Document type
DissertaçãoSource
ARAÚJO, Renata Cardoso. Evolução temporal das respostas cardiorrespiratórias ao treinamento aeróbio de remo em idosas saudáveis. 2018. 44 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Cardiovasculares) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018.Subject(s)
EnvelhecimentoCapacidade física
Controle cardiovascular
Envelhecimento
Exercício físico
Idoso
Teste de esforço
Hemodinâmica
Treinamento (Atletismo)
Treinamento de resistência
Ageing
Physical capacity
Cardiovascular control
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