Mesocosm experiments on the health of the coral pocillopora damicornis : effect of a pathogen, a consortium of beneficial microorganisms for corals (BMC´S) under defferent temperature conditions on the skeleton structure

Abstract

A crise ambiental global leva à perda de até um terço das áreas de recifes de corais no mundo. Existe uma grande preocupação entre as principais entidades científicas, governamentais e filantrópicas que impulsionam ações para socorrer os recifes de corais. Alguns pesquisadores tentaram encontrar uma maneira rápida de ajudar os corais. A “hipótese probiótica dos corais” (HPC) e, recentemente, MBC’s (Microorganismos Benéficos para os Corais) revisitaram o conceito de manipulação do microbioma dos corais para melhorar a saúde e a resiliência dos corais. O BMC’s é composto por sete cepas bacterianas isoladas do coral e da água do mar, no qual está incluído o gênero responsável pela fixação de nitrogênio, desnitrificação e degradação do dimetilsulfoniopropionato (DMSP) e pelo alcance de células de alta densidade. Um dos objetivos do presente estudo centrou-se no teste de BMC’s na saúde do esqueleto do coral de Pocillopora damicornis, o qual foi infectado pelo patógeno Vibrio coralliilyticus em um experimento de mesocosmo testado sob diferentes condições de temperatura. Quatro tipos de experimentos de mesocosmos foram criados (o controle, o tratamento com patógeno, o tratamento com BMC’s e o tratamento com patógeno e BMC’s juntos) para estudar a saúde, a mineralogia e a morfologia cristalina no esqueleto. Para estudar os efeitos da alta temperatura, todos os tratamentos foram conduzidos em duas temperaturas diferentes (25C° e 30C°). Três replicatas com corais em cada experimento foram comparados com fragmentos de corais do experimento controle. A qualidade da saúde dos fragmentos de corais nos oito tratamentos foi realizada por análise de composição elementar, porosidade; os diâmetros médios dos poros e a morfologia das fibras no esqueleto do coral. No experimento com o BMC’s, foi demonstrado que o BMC’s ajuda o coral a absorver e depositar mais cálcio em seu esqueleto afetando a porcentagem da porosidade e a morfologia da fibra. O esqueleto do coral no tratamento com o patógeno Vibrio coralliilyticus a 30C° apresentou alto teor de composição de carbono, porcentagem de porosidade e aumento do tamanho médio dos diâmetros de poros no esqueleto de coral, mas a forma das fibras não foram afetadas pelo patógeno. Os resultados com o BMC’s e o patógeno mostraram um alto nível de composição de cálcio e porosidade no esqueleto do coral, a média dos diâmetros do tamanho do poro e a forma da fibra do coral foram afetadas por este tratamento. O tratamento com temperatura a 30C° apresentou alta porosidade e aumento nos diâmetros do tamanho do poro médio no esqueleto do coral tal como a forma das fibras. A mineralogia do esqueleto do coral de Pocillopora damicornis foi à temperatura a 30C°, o patógeno e o BMC’s. Esta pesquisa revelou que o BMC’s pode afetar a estrutura do esqueleto de Pocillopora damicornis infectado pelo patógeno Vibrio coralliilyticus ajudando o coral a absorver mais cálcio durante condições estressantes.