VELOCIMETRIA POR IMAGENS DE PARTÍCULAS EM ULTRASSONOGRAFIA CARDIOVASCULAR UTILIZANDO CONTRASTE ESPONTÂNEO
Ecocardiografia
Contraste espontâneo
Velocimetria por imagens de partículas
Ecocardiografia
Meio de contraste
Fluxo sanguíneo regional
Reologia
Blood flow
Eechocardiography
Spontaneous contrast
Particle image velocimetry
Gomes, Bruno Alvares de Azevedo | Postado em:
2011
Resumo
desenvolvida recentemente, capaz de medir a velocidade do fluxo sanguíneo com resolução
espacial superior à ecocardiografia DOPPLER. Esta técnica baseia-se no processamento digital
de imagens ecocardiográficas adquiridas utilizando-se contraste venoso ultra-sonográfico
(microbolhas com recobrimento lipídico). No presente trabalho foi estudada a aplicação desta
técnica utilizando-se o contraste espontâneo (remora) como marcador do fluxo sanguíneo, um
desenvolvimento original na literatura. O objetivo do presente trabalho é avaliar a aplicabilidade
da técnica de velocimetria por imagens de partículas em ecocardiografia, em seres humanos,
utilizando imagens que contenham contraste espontâneo. Pela técnica ECO-PIV, a obtenção da
velocidade do fluxo sanguíneo torna-se viável em imagens ecocardiográficas que contenham
contraste espontâneo devido à característica deste tipo de contraste de movimentar-se, acompanhando fielmente o escoamento sanguíneo. Para tal, após a aquisição de um exame
ecocardiográfico, é implementado um processamento de imagens, onde um procedimento de
análise estatística (correlação-cruzada) é aplicado a pares sucessivos de imagens fornecendo o
deslocamento do contraste em toda a região de interesse. O conhecimento do intervalo de tempo
entre as imagens permite a determinação da velocidade do escoamento de sangue. Neste trabalho,
dez pacientes foram selecionados da rotina clínica de investigação diagnóstica dos serviços de
ecocardiografia do Hospital Procordis e do Hospital Universitário Antônio Pedro, pertencente à
Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ. Os exames foram selecionados durantes os anos
de 2009 e 2010. Foram incluídos no estudo pacientes que possuíam exames ecocardiográficos
com imagens apresentando contraste espontâneo em uma quantidade classificada como médio-moderada (2+), moderada (3+) e grave (4+). Utilizaram-se exames ecocardiográficos transesofágicos de artéria aorta torácica e átrio esquerdo obtidos com o transdutor GE 6T – 8.0 MHz do aparelho Vivid 3®, GE, EUA. Os exames das veias tibiais anteriores foram obtidos com o transdutor linear GE 10L – 8.0 MHz do aparelho Vivid 3®, GE, EUA. A presença de contraste espontâneo nas imagens obtidas possibilitou a aplicação do processo de análise de correlaçãocruzada proposto e a medição do campo instantâneo de velocidade. A partir do campo de velocidade, foi possível o cálculo das taxas de cisalhamento e campos de vorticidade do fluxo sanguíneo. Através da análise dos resultados foi possível constatar a aplicabilidade da técnica de velocimetria por imagens de partículas em ecocardiografia (ECO-PIV) em seres humanos, utilizando imagens que contenham contraste espontâneo. Estudos futuros deverão avaliar a validação, reprodutibilidade e o significado clínico do emprego da técnica ECO-PIV com contraste espontâneo
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Tipo de documento
DissertaçãoFonte
GOMES, Bruno Alvares de Azevedo. Velocimetria por imagens de partículas em ultrassonografia cardiovascular utilizando contraste espontâneo. 107 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Cardiovasculares) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2011.Assunto(s)
Fluxo sanguíneoEcocardiografia
Contraste espontâneo
Velocimetria por imagens de partículas
Ecocardiografia
Meio de contraste
Fluxo sanguíneo regional
Reologia
Blood flow
Eechocardiography
Spontaneous contrast
Particle image velocimetry
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