RESPIRAÇÃO LENTA NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: EFEITOS HEMODINÂMICOS AGUDOS
Exercícios respiratórios
Hemodinâmica
Respiração lenta guiada por dispositivo
Respiração
Insuficiência cardíaca
Exercício respiratório
Hemodinâmica
Respiração
Débito cardíaco
Volume sistólico
Chronic heart failure
Breathing exercises
Hemodynamics
Device-guided slow breathe
Breathe
Gomes, Jonathan Costa | Posted on:
2017
Abstract
Introdução: A redução voluntária guiada da frequência respiratória caracteriza a respiração lenta com fim terapêutico. A respiração lenta tem sido alvo de investigações atualmente e parece promover melhora clínica na insuficiência cardíaca crônica (IC), mas pouco se sabe sobre seus mecanismos hemodinâmicos. Objetivo: Determinar se há efeito agudo hemodinâmico central durante o exercício de respiração lenta guiada por dispositivo na IC. Método: Ensaio clínico randomizado duplo cego, cruzado, controlado e duplo-cego. O grupo intervenção realizou respiração lenta (GRL) guiada por dispositivo e, o grupo controle (GC) permaneceu repouso, ouvindo música lenta. Foi realizado monitorização hemodinâmica nos momentos pré (basal), durante (5º, 10º e 15ºmin.) e no 5ºmin. pós, por bioimpedância transtorácica cardíaca. Análise estatística: teste t-student e ANOVA two-way. As diferenças nas variáveis durante GRL e GC consideradas significativas com p<0,05. As variáveis foram expressas em média ± desvio padrão. Resultados: Foram incluídos 18 pacientes com medicamentos já otimizados e estáveis clinicamente, destes, 15 completaram o estudo (foram 9 homens), com idade 64±10 anos, IMC 30±4 Kg/cm2, NYHA II11/III4, e FEVE 46±16%. No GRL houve aumento do volume sistólico (GRL basal: 63±17 vs 67±15ml [p=0,02] e GRL vs GC: 71±25 vs 58±13ml no 5ºmin. [p=0,01]). O débito cardíaco foi maior no GRL quando comparado ao GC (4,8±2 vs 3,7±0,7l/min. no 5ºmin. [p=0,01]). A resistência vascular sistêmica reduziu tanto na comparação intragrupo GRL (basal: 1796±639 vs 1692±659dyn.s.cm-5 no 5ºmin. [p=0,02]) e também na comparação GRL vs GC (1692±659 vs 1982±534dyn.s.cm-5 no 5ºmin. [p=0,002]). A frequência cardíaca não sofreu mudanças significativas nos dois momentos. Conclusão: Os resultados deste presente estudo sugerem que a respiração lenta guiada por dispositivo interfere de forma aguda na hemodinâmica central. O débito cardíaco aumentou por predomínio do aumento do volume sistólico
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Document type
DissertaçãoSource
GOMES, Jonathan Costa. Respiração lenta na insuficiência cardíaca: efeitos hemodinâmicos agudos. 2017. 77 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Casrdiovasculares) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2017.Subject(s)
Insuficiência cardíaca crônicaExercícios respiratórios
Hemodinâmica
Respiração lenta guiada por dispositivo
Respiração
Insuficiência cardíaca
Exercício respiratório
Hemodinâmica
Respiração
Débito cardíaco
Volume sistólico
Chronic heart failure
Breathing exercises
Hemodynamics
Device-guided slow breathe
Breathe
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