MODELOS DE ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA APLICADOS A DADOS DE NEOPLASIA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
Neoplasia trofoblástica gestacional
Letalidade
Doença trofoblástica gestacional
Análise de sobrevida
Carvalho, Luana Villarinho Pereira de | Posted on:
2019
Abstract
A análise de sobrevivência, ou análise de sobrevida, pode ser descrita como um ramo da estatística utilizado para analisar características e fatores temporais até a ocorrência de determinado evento. É utilizada em diversas áreas quando o objetivo do estudo é o tempo até a ocorrência do evento ou o risco de ocorrência deste evento no tempo, como, neste caso, o óbito por neoplasia trofoblástica gestacional. A principal característica deste tipo de estudo é a presença de dados censurados, que são observações parciais de alguns indivíduos. Neste trabalho será utilizado um banco de dados de mulheres com Neoplasia Trofoblástica Gestacional, coletados numa pesquisa que está sendo realizada na Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mil trezentos e setenta e uma mulheres foram acompanhadas e foram selecionadas 9 características consideradas importantes para serem analisadas: a idade da paciente, a dosagem de hCG pré-tratamento, a histologia da Neoplasia Trofoblástica Gestacional, a gestação antecedente, o estadiamento a partir da Federação internacional de Ginecologia e Obstetrícia, o escore prognóstico, o intervalo entre o término da gravidez e o início do tratamento, se houve quimiorresistência e se o tratamento foi feito fora do Centro de Referência. As características destas pacientes são analisadas a partir da técnica de análise de sobrevivência com enfoque clássico: utilizando abordagens não-paramétrica a partir do estimador de Kaplan-Meier e paramétrica, utilizando o modelo probabilístico lognormal pois apresentou melhor aderência comparado aos modelos exponencial, Eeibull e gama. A partir da análise descritiva analisa-se que menos de $5\%$ das pacientes apresentaram histologia por MOLA invasora ou tumor trofoblástico do sítio placentário, gravidez antecedente ectópica ou a termo/pré-termo e estadiamento FIGO I ou IV, o que pode prejudicar o resultado final. Como resultado da análise frequentista obteve-se que a idade da paciente, a gestação antecedente e o local de tratamento são variáveis não significativas para modelar o tempo de sobrevivência. É importante considerar que os resultados não refletem à população de mulheres com a doença, mas à população que tem acesso a Centros de Referência. Para todas as análises foi utilizado o software estatístico RStudio
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Document type
Trabalho de conclusão de cursoSource
CARVALHO, Luana Villarinho Pereira de. Modelos de análise de sobrevivência aplicados a dados de neoplasia trofoblástica gestacional. 2019. 67 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação de Estatística) - Instituto de Matemática e Estatística, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2019.Subject(s)
Análise de sobrevivênciaNeoplasia trofoblástica gestacional
Letalidade
Doença trofoblástica gestacional
Análise de sobrevida
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