A CIDADE DO FEITIÇO: FEITICEIROS NO COTIDIANO CARIOCA DURANTE AS DÉCADAS INICIAIS DA PRIMEIRA REPÚBLICA - 1890 A 1910
Religiosidade afro-brasleira
Feitiçaria
Prática ilegal da medicina
Feitiçaria
Culto afro-brasileiro
Curandeiro
Medicina tradicional
Silva, Caio Sergio de Moraes Santos e | Posted on:
2017
Abstract
Entre meados do século XIX e as primeiras décadas do século XX, os espaços de associativismo de negros pobres e das “classes perigosas” na Capital Federal e em diversos lugares do Brasil viviam sob constantes suspeitas daqueles que estavam pensando o modelo de “nação”. A ideia de ordem era encarada não só como prevenção e repressão dos crimes públicos ou privados, mas também consistia em garantir um bom andamento das relações sociais existentes. As ruas do Rio de Janeiro eram enfestadas de indivíduos que encantavam, com suas feitiçarias, a grande parte da população carioca. A “prática da feitiçaria e seus sortilégios” era um dos combustíveis que alimentava a crença do povo nas práticas de cura popular e busca por boa sorte. Na visão da elite que buscava o avanço e a modernidade na belle époque carioca, tais práticas significavam a desordem e a manutenção da herança africana. Esses indivíduos, donos do feitiço, mantinham-se às margens da sociedade e ao mesmo tempo eram capazes de tecer redes de sociabilidade que os permitiam circular em locais de status social elevado, muitas vezes, os tornavam imunes à aplicação plena das leis e os colocavam em um lugar de destaque na sociedade carioca
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Document type
DissertaçãoSubject(s)
FeiticeirosReligiosidade afro-brasleira
Feitiçaria
Prática ilegal da medicina
Feitiçaria
Culto afro-brasileiro
Curandeiro
Medicina tradicional
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