ANÁLISES PLASMÁTICAS VETERINÁRIAS NO DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE E SUAS VARIAÇÕES APÓS O TREINAMENTO AERÓBIO
Treinamento aeróbio
Análises plasmáticas
Resistência insulínica
Perfil lipídico
Obesidade
Técnicas de laboratório clínico
Exercício físico
Obesity
Aerobic training
Plasmatic analysys
Insulin resistance
Lipid profile
Fragoso, Vinicius Sepúlveda | Posted on:
2020
Abstract
INTRODUÇÃO: A obesidade alcançou proporções epidêmicas nos últimos anos. Os métodos mais comuns para seu diagnóstico são o cálculo do índice de massa corporal (IMC) e medidas de composição corporal. Apesar da praticidade e da consistente associação epidemiológica positiva com risco de morbidade e mortalidade em pacientes obesos, o IMC possui importantes limitações no diagnóstico da obesidade a nível individual. Tendo em vista as bem estabelecidas melhoras metabólicas promovidas pelo exercício físico, o presente estudo busca mostrar, em modelo animal, a importância das análises bioquímicas plasmáticas de perfil glicídico e lipídico no diagnóstico e acompanhamento da obesidade. OBJETIVO: Mostrar a importância das análises bioquímicas no diagnóstico da obesidade e em resposta ao treinamento aeróbio, por meio de um comparativo em modelo animal de obesidade induzida por dieta. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo aprovado pelo CEUA/UFF-2504060718. Camundongos C57BL/6 foram alimentados com uma dieta controle (SC, n=10) ou hiperlipídica (HF, n=20) por 16 semanas. Na oitava semana, o grupo HF foi aleatoriamente dividido em um grupo sedentário HF (n=10) e um grupo que iniciou protocolo de treinamento aeróbio de 300 minutos semanais a 60% da capacidade máxima dos animais (HF-T, n=10). A massa corporal (MC) foi mensurada semanalmente. Decorridas oito semanas de treinamento, foram realizados o teste oral de tolerância a glicose (TOTG) e as análises plasmáticas de perfil glicídico e lipídico. Os dados foram analisados por teste t-Student ou one-way ANOVA com pós-teste Holm-Sidak, e apresentados como média ± desvio padrão. RESULTADOS: O grupo HF apresentou maior MC, glicemia de jejum, insulina de jejum, índice HOMA-IR e área sob a curva do TOTG em comparação ao grupo SC, assim como maiores concentrações de colesterol e triglicerídeos plasmáticos. O grupo HF-T, quando comparado ao grupo HF, mostrou menores níveis de todos os parâmetros avaliados com exceção das concentrações de triglicerídeos plasmáticos. Diferente do grupo HF, entretanto, o grupo HF-T não apresentou hipertrigliceridemia em comparação ao grupo SC. CONCLUSÃO: O presente trabalho apresenta um modelo que ressalta o papel fundamental da caracterização dos perfis lipídico e de sensibilidade insulínica de pacientes obesos.
[Texto sem Formatação]
[Texto sem Formatação]
Document type
Trabalho de conclusão de cursoSubject(s)
ObesidadeTreinamento aeróbio
Análises plasmáticas
Resistência insulínica
Perfil lipídico
Obesidade
Técnicas de laboratório clínico
Exercício físico
Obesity
Aerobic training
Plasmatic analysys
Insulin resistance
Lipid profile
License Term
CC-BY-SAThe following license files are associated with this item: