xmlui.metadata.dc.creator | Cruz, Valter do Carmo | |
xmlui.metadata.dc.date.accessioned | 2021-03-10T20:44:12Z | |
xmlui.metadata.dc.date.available | 2009-04-29 | |
xmlui.metadata.dc.date.available | 2021-03-10T20:44:12Z | |
xmlui.metadata.dc.identifier.uri | https://app.uff.br/riuff/handle/1/18308 | |
xmlui.metadata.dc.description.abstract | The model that guided Brazilian Amazonia occupation and appropriation of process in the last decades was based in the belief of modernization as the only force capable "to develop" the region, with no regards to its social, cultural and political cost. This project was based in a kind of progress fundamentalism that created an imaginary where it is attributed a priori a positive role to the new and modern, as well as a negative role to the old, to the past to the
traditional, justifying an ensemble of practices and representations marked for by violence and colonialism that serve to justify the subjection of local populations. Such populations and their way of life are conceived is "traditional", becoming thus obstacles to "development" and
"modernization". At end of the 1980s many social movements emerge struggling against this imaginary modern/colonial emerges, which leads to question representations, speeches and constructed hegemonic ideologies on the "traditional populations". These movements fight for the affirmation of the territorialities and territorial identities as element of r-existence to this project, therefore according to Gonçalves (2001), they fight not only to resist, but also for a
determined existence form, one determined way of life and production, for differentiated ways to feel, to act and think. Within this context, we can verify the emergency of different
identities in Brazilian Amazônia, constructed by different social movements linked to "traditional" populations, such as indians, river-people, rubber-people, chestnut-people,
quilombolas, coconut breakers etc. These populations mobilize strategically and perfomatically new identities speeches that valuing and politicizing the traditional way of life,
as well as memories and cultures that had been historically suppressed, silenced and made invisible. The objective of this work is to analyze this process from a specific case, in this
direction we want to understand how it has been constructed in a relational and contrastive way a marginal identity in Cametá-Pará, through a process of politicizing the river culture
(which has in the river its space of reference) and the construction of a socio spatial conscience of belonging, what it has implied in the constitution of new political citizens who
emerge from the fights against the forms of exploration and domination at the local level against the impacts of the modernization processes at the regional level. | eng |
xmlui.metadata.dc.format | application/pdf | por |
xmlui.metadata.dc.language | por | por |
xmlui.metadata.dc.rights | Acesso Aberto | por |
xmlui.metadata.dc.subject | Geografia | por |
xmlui.metadata.dc.subject | Territorialidade | por |
xmlui.metadata.dc.subject | Ordenamento territorial | por |
xmlui.metadata.dc.subject | Identidade | por |
xmlui.metadata.dc.subject | Geography | eng |
xmlui.metadata.dc.subject | Territoriality | eng |
xmlui.metadata.dc.subject | Territorial order | eng |
xmlui.metadata.dc.subject | Identity | eng |
xmlui.metadata.dc.title | Pela outra margem da fronteira: território, identidade e
lutas sociais na Amazônia | por |
xmlui.metadata.dc.type | Dissertação | por |
xmlui.metadata.dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOGRAFIA FISICA | por |
xmlui.metadata.dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Geografia | por |
xmlui.metadata.dc.publisher.department | Ordenamento territorial e ambiental | por |
xmlui.metadata.dc.contributor.advisor1 | Costa, Rogério Haesbaert da | |
xmlui.metadata.dc.contributor.advisor1ID | CPF:27119378015 | por |
xmlui.metadata.dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0658808096920254 | por |
xmlui.metadata.dc.contributor.referee1 | Porto-gonçalves, Carlos Walter | |
xmlui.metadata.dc.contributor.referee1ID | CPF:24223840720 | por |
xmlui.metadata.dc.contributor.referee1Lattes | http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790938J1 | por |
xmlui.metadata.dc.contributor.referee2 | Oliveira, Márcio Piñon de | |
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xmlui.metadata.dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/5023880947419679 | por |
xmlui.metadata.dc.contributor.referee3 | Marin, Rosa Elizabeth Acevedo | |
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xmlui.metadata.dc.creator.ID | CPF:53325874122 | por |
xmlui.metadata.dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/2006814557828882 | por |
xmlui.metadata.dc.description.resumo | O modelo que orientou o processo de ocupação e apropriação da Amazônia nas últimas décadas esteve pautado na crença na modernização como a única força capaz de desenvolver a região, não importando o seu custo social, cultural e político. Esse projeto está pautado numa espécie de fundamentalismo do progresso que criou um imaginário em
que se atribui a priori uma positividade ao novo, ao moderno e uma negatividade ao velho, ao passado ao tradicional, justificando um conjunto de práticas e representações marcadas pela violência e pelo colonialismo que servem para justificar a subalternização das populações locais. Tais populações e seus modos de vida são concebidas como
tradicionais , logo como obstáculos ao desenvolvimento e a modernização . Na luta contra esse imaginário moderno/colonial emerge no final dos anos 80 diversos movimentos sociais que iniciaram um processo de questionamento das representações, discursos e
ideologias hegemônicas construídas sobre as populações tradicionais . Esses movimentos lutam pela afirmação das territorialidades e identidades territoriais como elemento de rexistência a esse projeto, pois segundo Gonçalves (2001), não só lutam para resistir, mas também por uma determinada forma de existência, um determinado modo de vida e de
produção, por diferenciados modos de sentir, agir e pensar.É nesse contexto, podemos verificar a emergência de diferentes identidades na Amazônia, construídas pelos diferentes
movimentos sociais ligados as populações tradicionais , tais como índios, ribeirinhos, seringueiros, castanheiros, populações quilombolas, mulheres quebradeiras de coco etc.
Essas populações mobilizam estrategicamente e perfomaticamente novos discursos identitários que apontam para uma valorização e politização dos modos de vida, das
memórias e culturas tradicionais que historicamente foram suprimidas, silenciadas e invisibilizadas. O objetivo deste trabalho é analisar esse processo a partir de um caso
específico, neste sentido queremos entender como vem sendo construída de maneira relacional e contrastiva uma identidade ribeirinha no município Cametá-PA, através de um
processo de politização da cultura ribeirinha(que tem no rio seu espaço de referência identitária ) e da construção de uma consciência socioespacial de pertencimento, o que tem
implicado na constituição de novos sujeitos políticos que emergem das lutas contra as formas de exploração e dominação a nível local e contra os impactos dos processos de
modernização a nível regional. | por |
xmlui.metadata.dc.rights.license | CC-BY-SA | pt_BR |