Uma análise do determinante do crescimento econômico: aplicação do modelo de Solow para as economias da Argentina, Brasil, Chile e Colômbia

Abstract

A irregularidade e inconstância no crescimento econômico da Argentina, Brasil, Colômbia e em menor grau do Chile no período de 1997 a 2017 acarretou a insuficiência de recursos financeiros para investimentos em infraestrutura prejudicando a geração de empregos e atração de novos recursos para início de um novo ciclo de crescimento, conforme preconizado pelo modelo de Solow. O fato gerador desta incapacidade de investir se relaciona economicamente ao baixo nível de poupança em percentual do PIB destes países, quando se comparados aos índices de outras nações que obtiveram êxito em seu crescimento econômico, apesar de também possuírem condições inicialmente desfavoráveis, contornadas a partir da adoção de políticas econômicas que contemplaram o princípio de formação de capital próprio para investimentos. A literatura demonstrou que, no período de análise, o baixo percentual da taxa de poupança sobre percentual do PIB foi contornado através da capitação de recursos externos de países desenvolvidos, mediante remuneração. Entretanto, essa estratégia de política econômica terminou se demonstrando frágil, gerando como contrapartida elevado endividamento. Neste contexto, o objetivo da presente Monografia é contextualizar o Brasil e outras 03 (três) maiores economias da região (Argentina, Colômbia e Chile) de acordo com seus desempenhos na formação poupança sobre percentual do PIB, para fins de comprovação da importância desse fundamento em seus crescimentos econômicos