O CONDE DE CASTELO MELHOR: VALIMENTO E RAZÕES DE ESTADO NO PORTUGAL SEISCENTISTA (1640-1667)
Dantas, Vinícius Orlando de Carvalho | Posted on:
2009
Abstract
Este trabalho estuda o valimento do 3º conde de Castelo Melhor no Portugal de Afonso VI (1662-1667) a partir da dinâmica de interesses entre o rei e seu valido. A prática do valimento no Portugal restaurado figurava como uma solução institucional compensatória para ambas as partes. Para o rei, o auxílio de um valido numa conjuntura de conflitos na corte e de guerra peninsular parece ter tido muitos significados: a possibilidade de através de seu favorito garantir seu direito ao governo eliminando as facções políticas que resistiam ao seu reinado. Além das questões internas, ao contar com o auxílio de um favorito era possível adotar uma política de guerra mais ofensiva no conflito contra a monarquia hispânica, consolidando sua casa no poder. Como conseqüência deste processo, formar uma nova imagem pessoal afastando-se do estigma de "rei incapaz". Já para Castelo Melhor a posição de favorito do rei parecia ser a consolidação de um longo percurso de mobilidade social. Como filho de João Rodrigues de Vasconcelos – um dos mais destacados nobres da Restauração – poderia consolidar a trajetória de mobilidade social de sua casa e o legado de seu pai.
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Document type
DissertaçãoSource
DANTAS, Vinícius Orlando de Carvalho. O Conde de Castelo Melhor: valimento e razões de estado no Portugal seiscentista (1640-1667). 2009. 313 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal Fluminense. Instituto de História, 2009.License Term
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