AS MULHERES NEGRAS POR CIMA: O CASO DE LUZIA JEJE: ESCRAVIDÃO, FAMÍLIA E MOBILIDADE SOCIAL - BAHIA, C.1780-C.1830
Mulher negra
Família - aspecto histórico
Costumes sociais
Bahia
Alves, Adriana Dantas Reis | Posted on:
2010
Abstract
Em 1807, o senhor de engenho, Capitão Manoel de Oliveira Barrozo, morador na Freguesia de Paripe, Recôncavo Baiano, legitimou e libertou seis filhos pardos e os estabeleceu como herdeiros. Todos foram concebidos pela escrava jeje Luzia Gomes de Azevedo. A trajetória dessa família é o objeto principal desta tese. Através de testamentos, inventários, processos cíveis, escrituras públicas, jornais, assentos de casamentos/batismos, vasta bibliografia e documentos diversos, foi possível relacionar escravidão com cultura sexual/família, patriarcado/gênero, cor/mestiçagem, paternidade/legitimidade, e mobilidade social. Percebemos que os simbolismos sexuais relativos às mulheres "de cor", ao mesmo tempo em que as deixavam vulneráveis, poderiam torná-las importantes mecanismos de ascensão ao nível dos brancos. Revisitei as discussões sobre família escrava na Bahia, incluindo as políticas de gênero como fatores relevantes na definição de estratégias de organização e controle das escravarias. E, finalmente, tentei desvendar os enigmas das classificações de cores no período colonial, relacionando-os com processos de inserção de libertos no mundo dos livres.
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TeseSubject(s)
Escravidão - aspecto políticoMulher negra
Família - aspecto histórico
Costumes sociais
Bahia
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