RACISMO ESTRUTURAL, IMPERIALISMO E PROIBICIONISMO: CANNABIS MEDICINAL E A LUTA PELO DIREITO À VIDA
Criminalização
Povos originários
Cannabis
Uso medicinal
Maconha Medicinal
Brasil
Racismo
Imperalismo
Proibição (Direito)
Marijuana
Criminalization
Native peoples
Elias, Sálvia Karen dos Santos | Posted on:
2021
Abstract
O objetivo dessa dissertação é analisar a relação existente entre o racismo estrutural, o imperialismo e o proibicionismo no que tange ao uso da cannabis medicinal no Brasil e a sua proibição. Elaboramos como hipótese de pesquisa, que a proibição da maconha, no Brasil, se constitui como um traço do racismo estrutural, sendo este um elemento constitutivo e dinâmico no desenvolvimento do capitalismo brasileiro associado à composição de interesses econômicos da indústria farmacêutica estadunidense e brasileira na comercialização de medicamentos à base de cannabis sativa. Imperialismo e capitalismo dependente constituem, portanto, duas faces de um mesmo projeto de dominação burguesa. Partimos do pressuposto que por conta do sistema de opressão capitalismo- racismo-patriarcado, há um objetivo de apagamento da memória dos povos originários negros (as) e indígenas, que se mostra através da criminalização dos seus costumes e das suas práticas médico-religiosas, a classe dominante elege como conhecimento ―legítimo‖ os saberes dos homens brancos, e deslegitima a sabedoria das parteiras, benzedeiras e mães-de-santo.
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Document type
DissertaçãoSource
ELIAS, Sálvia Karen dos Santos. Racismo estrutural, imperialismo e proibicionismo: Cannabis Medicinal e a luta pelo direito à vida. 2021. 159 f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social e Desenvolvimento Regional)- Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2021.Subject(s)
MaconhaCriminalização
Povos originários
Cannabis
Uso medicinal
Maconha Medicinal
Brasil
Racismo
Imperalismo
Proibição (Direito)
Marijuana
Criminalization
Native peoples
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