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AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE PROLIFERATIVA DAS CÉLULAS IMUNOLÓGICAS CIRCULANTES EM AGRICULTORES EXPOSTOS A AGROTÓXICOS NO MUNICÍPIO DE CASIMIRO DE ABREU, RIO DE JANEIRO
PBMCs
Linfócitos
Proliferação celular
Agroquímicos
Linfócitos
Leucócitos mononucleares
Proliferação de células
Pesticides
PBMCs
Lymphocytes
Cell proliferation
Cabral, Yngrid dos Santos | Postado em:
2021
Resumo
O uso de agrotóxico tem como função controlar a ação de pragas, insetos, fungos e outros agentes, que são prejudiciais às plantas e outros seres vivos. No entanto, ao usar produtos químicos sintéticos o ser humano põe em risco a própria saúde uma vez que temos vias de metabolismo similares que são alvos da ação dos agrotóxicos. Dessa forma, o uso de agrotóxico pode vir a causar toxicidade no homem, gerando complicações de saúde como: intoxicações agudas, desregulações hormonais, problemas mentais, modificações celulares na ativação, proliferação e diferenciação de células do sistema imunológico, causando desordens como depressão do sistema imune, apoptose e imunotoxicidade, gerando maior risco de desenvolvimento de câncer, risco de doenças alérgicas e predisposição a infecções (ex. Manconzeb). O município de Casimiro de Abreu, localizado no estado do Rio de Janeiro, apresenta elevada atividade agrícola, predominando a produção familiar de alimentos. Com o objetivo de entender melhor a relação entre exposição a agrotóxicos, a resposta imune e o desenvolvimento de câncer, este projeto se propôs a avaliar o perfil de resposta imune em trabalhadores expostos a agrotóxicos no município de Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo transversal realizado com trabalhadores da zona rural (TR), moradores da área rural (MR) e moradores área urbana da região (MU). A partir das amostras de sangue foram separadas as células mononucleares periféricas (PBMC) para cultivo na presença apenas de meio de cultura (meio) ou com estímulo de PHA M para indução de proliferação celular. O plasma e o sobrenadantes de cultura foram coletados para avaliação de óxido nítrico e citocinas. Os grupos TR e MR foram comparados ao grupo controle MU em relação à celularidade, onde foi encontrado maior número absoluto e percentual de linfócitos na cultura de 3 dias sem estímulo proliferativo, sugerindo que os grupos TR e MR, expostos à agrotóxicos, têm algum mecanismo que leva a maior proliferação celular ou à menor susceptibilidade à morte do que a área urbana, onde a exposição ambiental/ocupacional aos agrotóxicos é ausente ou menor. Vale destacar que não ocorreram diferenças em relação ao número de células nas culturas apenas cultivadas com meio entre os grupos TR e MR, sugerindo que os moradores rurais (MR) que não trabalham diretamente com agrotóxicos apresentam o mesmo comportamento na capacidade proliferativa ou de sobrevivência dos linfócitos quanto os trabalhadores expostos ao uso de agrotóxicos. Além disso, quando comparado a condição de meio com PHA em todos os grupos observou uma perda tanto no percentual quanto no valor absoluto no número de células, indicando morte celular na presença de PHA. Portanto, o uso de agrotóxico pode causar alterações na proliferação ou sobrevivência celular, sugerindo que a proximidade às regiões de manuseio e ocupação com agrotóxico possa ser fator de risco causando alteração no comportamento celular. Ressalta-se a importância de alternativas menos nocivas para uso nas lavouras, ou processo de substituição, ou intercalação como controle biológico de pragas
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Tipo de documento
Trabalho de conclusão de cursoPublicador
Universidade Federal Fluminense
Assunto(s)
AgrotóxicosPBMCs
Linfócitos
Proliferação celular
Agroquímicos
Linfócitos
Leucócitos mononucleares
Proliferação de células
Pesticides
PBMCs
Lymphocytes
Cell proliferation