Sofrimento negro, maternidade e abiku

Abstract

O presente trabalho tem como proposta desnaturalizar a narrativa de subalternidade do povo afro-brasileiro, traçando, então, uma interpretação de uma diáspora que busca resgatar seus valores culturais, religiosos, políticos e tradicionais, trazendo o sujeito negro como narrador dessa história. Sobretudo, pensando nas consequências do processo escravocrata nos costumes e práticas cotidianas dos afro-brasileiros. Tendo como ponto central Abiku, uma cosmologia em Iorubá que significa (nascido para morrer), e sua contribuição para uma análise sociológica dos sentidos atribuídos por mulheres negras candomblecistas, quanto ao fato da mortalidade infantil de crianças negras na metrópole do estado do Rio de Janeiro.