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VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DO MICROPLÁSTICO NO BAIXO RIO PARAÍBA DO SUL, RIO DE JANEIRO, BRASIL
Queiroz, Eduardo de Freitas | Posted on:
2022
Abstract
Com o aumento da população mundial e de seu padrão de vida, a produção de resíduos sólidos tem aumentado significativamente. Os plásticos na natureza sofrem degradação pela ação da luz, ação mecânica da água e dos ventos. Esta degradação faz com que os plásticos se transformem em resíduos menores, microplásticos (MPs), que são consumidos pela fauna aquática. Os plásticos são constituídos de polímeros sintéticos e fabricados em larga escala, sendo um material versátil devido às suas características de isolamento térmico, resistência à corrosão e baixo custo. Considerando a importância da temática apresentada, o presente trabalho teve como por objetivo realizar uma análise quali-quantitativa dos MPs de águas superficiais em um trecho do baixo rio Paraíba do Sul. A abundância e riqueza de MPs foram comparados em escala espacial e temporal, visando contribuir para a compreensão da poluição por MPs nos sistemas de águas continentais. As amostragens foram realizadas em duplicata em quatro pontos de coleta, com auxílio de garrafas de 2 litros e uma rede de plâncton com 30 cm de diâmetro e malha de 20 μm. Não houve diferença significativa na abundância e riqueza de MPs entre os pontos de coleta, porém tais parâmetros variaram entre os períodos de seca e cheia, onde o período de cheia apresentou maior abundância e riqueza de MPs. Foi encontrada a concentração média de 2MP/m³ para ambos os períodos. No período de cheia a concentração foi de 3MP/m³ e no período de seca a concentração foi 1MP/m³. Considerando que o Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo e menos de 2% do total produzido é reciclado, é urgente o monitoramento de tal impacto no ambiente, assim como o desenvolvimento de políticas públicas que atuem na não introdução dos MPs no meio ambiente.
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