EFEITOS DO CHOCOLATE AMARGO NO ESTRESSE OXIDATIVO E INFLAMAÇÃO DE PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE
Chocolate
Inflamação
estresse oxidativo
Falência renal crônica
Chocolate
Estresse oxidativo
Inflamação
Hemodiálise
Polifenol
chronic kidney disease
chocolate
inflammation
oxidative stress
Ribeiro, Marcia Maria Ferreira | Posted on:
2022
Abstract
É notório nos pacientes com doença renal crônica (DRC), principalmente em hemodiálise
(HD), a alta prevalência de mortalidade cardiovascular, sendo o estresse oxidativo e a inflamação
os principais contribuintes. O chocolate amargo, rico em polifenóis que são descritos como
antioxidante, anti-inflamatórios e cardioprotetores, pode ser uma estratégia eficaz
para ajudar a mitigar a inflamação e retardar as complicações da DRC. Objetivo: Avaliar os
efeitos do chocolate amargo no estresse oxidativo e inflamação de pacientes DRC em HD. Métodos: Foi
realizado um ensaio clínico longitudinal com 59 pacientes com DRC em programa regular de
hemodiálise (3 sessões de diálise por semana). Durante dois meses, os pacientes alocados no grupo
chocolate receberam 40g de chocolate amargo (70% cacau) durante as sessões de HD, totalizando 120g
por semana, enquanto os pacientes alocados no grupo controle passaram pelo mesmo período sem
receber nenhuma intervenção. Os níveis plasmáticos de TNF-α e IL-6 foram avaliados pelo método
ELISA. Substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, como malondialdeído (MDA), e níveis de
LDL0x foram analisadas para avaliar a peroxidação lipídica. Os parâmetros bioquímicos de
rotina foram analisados usando kits comerciais BioClin®. Resultados: 35 pacientes completaram o
grupo chocolate (18 homens, 53,4 ± 12,9 anos e 43,2
± 30 meses em HD) e 11 pacientes (7 homens, 46,7 ± 10.9 anos e 55,2 ± 18,7 meses em HD) o grupo
controle. No que diz respeito às diferenças entre os grupos, os pacientes que receberam chocolate
amargo tiveram os níveis plasmáticos de TNF-α reduzidos comparados ao controle (p=0,008). Não
foram observadas alterações significativas nos parâmetros de estresse oxidativo avaliados em ambos
os grupos. Parâmetros bioquímicos de rotina (incluindo níveis de potássio e
fósforo) e antropométricos, bem como a ingestão alimentar, não foram alterados durante o estudo.
Conclusão: A intervenção com chocolate amargo por dois meses modulou os níveis
plasmáticos de TNF-α (marcador de inflamação) em pacientes com DRC em HD. Além disso, é
importante enfatizar que a intervenção utilizada neste estudo não aumentou os níveis plasmáticos de
fósforo e potássio nesses pacientes.
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Document type
DissertaçãoSource
RIBEIRO, Marcia Maria Ferreira. Efeitos do chocolate amargo no estresse oxidativo e inflamação de pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. 2022. 51 f. Dissertação ( Mestrado em Ciências da Nutrição) - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Nutrição, Faculdade de Nutrição. Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2022.Subject(s)
doença renal crônicaChocolate
Inflamação
estresse oxidativo
Falência renal crônica
Chocolate
Estresse oxidativo
Inflamação
Hemodiálise
Polifenol
chronic kidney disease
chocolate
inflammation
oxidative stress