RISCO DE SUICÍDIO E A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS
Calixto, Tainara Moreira | Posted on:
25 mar. 2021
Abstract
A COVID-19 foi caracterizada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 11 de março de 2020. Além de todos os desafios científicos enfrentados na busca de possíveis tratamentos e cura da COVID-19 em si, desafios sociais, econômicos e políticos desempenharam papel importante sociedade como um todo, que vem vivenciando uma crise desde então. O medo e ansiedade gerados por esta crise, além de constituírem mecanismos de resposta a estas circunstâncias adversas, podem levar a desestabilização de transtornos mentais prévios da população (15, 16). A ansiedade e incerteza, somadas ao isolamento social e instabilidade econômica também podem aumentar o risco de suicídio. Solidão leva a desesperança e o isolamento social é um fator de risco independente para suicídio - tanto o isolamento social objetivo como a sensação subjetiva de solidão estão associados à ideação e tentativas de suicídio (17). Observa-se, então, que os efeitos do novo coronavírus na saúde mental da população tem potencial de aumentar o índice de suicídio (1,2,3). Assim sendo, a prevenção e rastreio de comportamento e crise suicidas são de extrema importância durante a pandemia e no período pós-pandêmico. Este trabalho tem como objetivo reunir os dados encontrados na literatura a respeito da relação entre a pandemia da COVID-19 e o risco de suicídio na população, em especial a brasileira, de maneira a identificar tais riscos, prevenir e oferecer o manejo necessário
[Texto sem Formatação]
[Texto sem Formatação]