Quem vê cara, não vê coração: roubos e furtos aos motoristas de aplicativos

Abstract

A presente pesquisa se propõe a construir dados e analisar registros de roubos e furtos praticados contra motorista do aplicativo UBER. Eventualmente, também pode interessar a vitimização de passageiros, dependendo das dinâmicas dos acontecimentos abordados. O estudo buscará interpretar as razões para o crescimento dessas práticas criminosas e as eventuais ações da Empresa UBER, no Brasil, para mitigar seus efeitos. O estudo, assim, buscará descrever, com base em eventuais relatos e entrevistas com motoristas e passageiros, como e onde mais acontecem esses crimes e como são interpretados os custos e prejuízos por parte das vítimas. O estudo dialoga diretamente com a problemática da segurança pública e os índices de violência desenvolvidos no Estado do Rio de Janeiro. Como objeto de estudo, para análise, pretende-se trabalhar com dados que venham a ser informados pelos interlocutores e, eventualmente, pela própria empresa. A escolha do tema foi fundamentada nas crescentes críticas dos motoristas e também dos passageiros; estes últimos são os que mais utilizam o transporte de mobilidade urbana em todo os municípios que a UBER atua. Também faço menção às opiniões e críticas provenientes da mídia sobre o crescente sentimento de insegurança dos motoristas do aplicativo.