ESTUDO ANALÍTICO DO PERFIL IMUNO-HISTOQUÍMICO LINFOCITÁRIO DA FASE PRECOCE DA MICOSE FUNGÓIDE
linfoma
imunoperoxidase
antígeno CD5
antígeno CD7
Linfoma
Micose fungóide
Técnicas Imunoenzimáticas
Antígenos CD5
Antígenos CD57
Mycosis Fungoides
lymphoma
immunoperoxidase
CD5 antigen
CD7 antigen
Resumen
Micose fungóide é um linfoma de linfócitos T (LCCT) auxiliar CD4+ cutâneo, de baixo grau de malignidade, que se manifesta acometendo a pele primariamente, onde se destaca por ser o subtipo mais freqüente e ter curso indolente. Na maioria dos casos, a doença evolui clinicamente através de três estágios - mácula, placa e tumor. O ínicio dá-se pela presença de lesões na forma de máculas evoluindo para placas, posteriormente para tumores, podendo então envolver sítios extracutâneos. Seu diagnóstico é baseado na clínica com confirmação pela histopatologia, geralmente na fase tardia da mácula, na placa ou tumor, para as quais critérios histopatológicos são bem estabelecidos. Na fase de mácula muito precoce, as lesões clínicas e histopatológicas apresentam características não específicas e muitas vezes são interpretadas como uma das dermatites que constituem seu diagnóstico diferencial, sendo necessário acompanhamento do paciente, de preferência com novas biópsias, até que se estabeleça o diagnóstico. O objetivo deste trabalho foi avaliar a importância dos marcadores de linfócitos T maduros CD5 e CD7 no diagnóstico da micose fungóide, através da comparação desses marcadores nas etapas inicial (não específica) e plenamente estabelecida (com critérios específicos para diagnóstico). Para tanto, utilizou-se a técnica da imunoperoxidase, em 16 biopsias de 10 pacientes na fase precoce da doença e 12 biopsias dos mesmos pacientes na fase plenamente estabelecida. Como controles, foram utilizadas biopsias de psoríase (7casos) e de pitiríase liquenóide crônica (5 casos), ambas representando doenças cutâneas inflamatórias. Os resultados foram avaliados através de estudo semiquantitativo e a relevância estatística através dos testes não-paramétricos de Kruskal-Wallis, Friedman, Mann-Whitney e do Sinal. Os resultados demonstraram diferença estatisticamente significativa na quantidade de células marcadas por CD5 e CD7, quando comparados os dois grupos de micose fungóide (precoce e plenamente estabelecida) com os controles, sendo que para CD7 a quantidade de células CD7+ foi menor nos dois grupos de micose fungóide que nas doenças inflamatórias, tanto na epiderme quanto na derme, enquanto para CD5 tal diferença restringiu-se à epiderme. Concluiu-se que a presença dos anticorpos anti-CD5 e anti-CD7 representa importante critério auxiliar no diagnóstico diferencial entre a fase precoce da micose fungóide e doenças inflamatórias cutâneas, particularmente psoríase e pitiríase liquenóide crônica. Entretanto, o número de casos estudados deve ser ampliado para confirmação dos achados.
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Tipo de documento
DissertaçãoFuente
VILAR, Enoí Aparecida Guedes. Estudo analítico do perfil imuno-histoquímico linfocitário da fase precoce da micose fungóide. 2006. 112 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Programa de Pós-Graduação em Patologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.Sujeta/Sujeto(s)
Micose fungóidelinfoma
imunoperoxidase
antígeno CD5
antígeno CD7
Linfoma
Micose fungóide
Técnicas Imunoenzimáticas
Antígenos CD5
Antígenos CD57
Mycosis Fungoides
lymphoma
immunoperoxidase
CD5 antigen
CD7 antigen