A CONDIÇÃO ONTOLÓGICA TERRESTRE: UMA INTERPRETAÇÃO CRÍTICA DOS FUNDAMENTOS ONTOEPISTEMOLÓGICOS DAS CATEGORIAS NATUREZA E HOMEM NO PENSAMENTO GEOGRÁFICO MODERNO
Homem
Ontologia
Fenomenologia
Epistemologia
Pensamento Geográfico
Natureza
Homem
Ontologia
Fenomenologia
Epistemologia
Pensamento geográfico
Nature
Man
Ontology
Phenomenology
Epistemology
Geographical Thought
Abstract
A hipótese de trabalho que orienta a tese é de que o Pensamento Geográfico Moderno é herdeiro da antinomia Natureza/Homem do modo de ser-no-mundo ocidental-moderno-capitalista. As heranças, que são reproduzidas pelo Pensamento Geográfico, reforçam ainda mais essa antinomia. Tais antinomias geram impasses que fragmentam o objeto da Geografia. A partir da problemática do impasse emergiu a questão central a ser averiguada: quais influências do pensamento filosófico e científico, através dos tempos, fundamentaram ontoepistemológicamente as concepções de Homem e Natureza na Geografia? Com essa indagação foi gerado o tema da pesquisa, que é a uma proposta de interpretação crítica dos fundamentos ontológicos e epistemológicos das categorias Natureza e Homem no Pensamento Geográfico Moderno. Essa temática tem como objetivo geral analisar e interpretar criticamente os fundamentos ontoepistemológicos das concepções de Natureza e de Homem e suas resignificações ao longo do tempo, no modo de reprodução dominante e no Pensamento Geográfico Moderno. A busca será para desenvolver reflexões sobre como tais fundamentos ontoepistemológicos promoveram um modo de ser-no-mundo muitas vezes contraditório à condição ontológica terrestre. Sabendo-se que Homem e Natureza juntos nem sempre são discutidos de modo aprofundado nas produções geográficas e consequentemente nas suas próprias bases ontoepistemológicas. A proposta de método é uma hermenêutica ontofenomenológica crítica, pautada em um anarquismo epistemológico, que visa mais uma "bricolagem teórica", no qual serão utilizados métodos e metodologias de "linhas" de pensamento que façam uma convergência para um objetivo em comum, tais como: Ontologia, Fenomenologia, Teoria Marxiana e Anarquismo. Para dar cabo da interpretação, a abordagem inicia com a busca de desenredar algumas facetas do fenômeno da Exteriorização, para compreender a origem da antinomia Natureza/Homem. Desse modo, emerge as concepções de modo de reprodução da existência alienado, processos totalizadores, modo de ser-no-mundo e Exteriorização. No segundo momento o prosseguimento é para a interpretação crítica do conjunto de impasses advindos da concepção de Totalidade, tratados como metafísico-racionalista-organicista. Dessa forma serão permeadas a Totalidade Atomístico-Metafísica, a Totalidade Atomístico-Racionalista e, por fim, a Totalidade Organicista-Dinâmica, que concede forte legado para o Pensamento Geográfico Moderno. No terceiro momento é buscada a reinterpretação crítica das heranças dos fundamentos ontológicos e espistemológicos de Natureza e de Homem no Pensamento Geográfico Moderno, direcionado para as Geografias Setoriais, Física e Humana. A interpretação final é para as propostas reintegrativas, para verificar se a herança fragmentária foi mantida ou se as propostas deram conta de superar a antinomia Natureza/Homem. Por fim, emerge a proposta integrativa do autor, por onde será apresentado o plano de uma Geografia da Existência, além de dois conceitos: a Terracidade e o Ser-na-Terra.
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Document type
TeseSource
GUIMARÃES, Humberto Goulart. A condição ontológica terrestre: uma interpretação crítica dos fundamentos ontoepistemológicos das categorias natureza e homem no pensamento geográfico moderno. 2021. 684 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2021.Subject(s)
NaturezaHomem
Ontologia
Fenomenologia
Epistemologia
Pensamento Geográfico
Natureza
Homem
Ontologia
Fenomenologia
Epistemologia
Pensamento geográfico
Nature
Man
Ontology
Phenomenology
Epistemology
Geographical Thought