Biblioteca é muito mais do que espaço físico: as bibliotecas prisionais a partir das representações dos sujeitos envolvidos em atividades educacionais no cárcere na Região Metropolitana do Rio de Janeiro

Abstract

Esta pesquisa busca conhecer os sentidos das representações acerca das bibliotecas prisionais nos discursos dos responsáveis pelas atividades em que a biblioteca está inserida, como a Educação de Jovens e Adultos e a remição de pena por leitura, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Fazem parte do referencial teórico os autores Michel Foucault, Erving Goffman, Elionaldo Fernandes Julião e Angela Davis. Quanto à metodologia, os autores Ana Maria Cavalcante Lefèvre, Fernando Lefèvre, Serge Moscovici, Peter L. Berger e Thomas Luckmann. É uma pesquisa de base lógica fenomenológica e abordagem qualitativa. Para coleta de dados foi utilizado questionário e entrevista. O instrumento metodológico utilizado para análise dos dados é o Discurso do Sujeito Coletivo, oriundo da Análise do Discurso e fundamentado na Teoria das Representações Sociais. Por fim, analisa as representações expressas pelos entrevistados. A análise do DSC aponta que as bibliotecas prisionais ainda não são uma realidade no Rio de Janeiro