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AVALIAÇÃO DOS FATORES QUE INTERFEREM NA ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS
HIV
Doenças sexualmente transmissíveis
Adesão à medicação
Terapia antirretroviral de alta atividade
Enfermagem
Infecções sexualmente transmissíveis
Acquired immunodeficiency syndrome
HIV
Sexually transmitted diseases
Adhesion to medication
High activity antiretroviral therapy
Nursing
Abstract
Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa que avalia os fatores que interferem na adesão à terapia antirretroviral em pessoas com HIV/Aids que realizam tratamento ambulatorial no Serviço de Infectologia de um Hospital Universitário localizado no estado do Rio de Janeiro. Seus objetivos foram descrever as características socioeconômicas, demográficas e clínicas da amostra em uso de terapia antirretroviral e identificar os fatores que podem modular o comportamento da adesão à terapia antirretroviral. A coleta de dados ocorreu no período de 15de Agosto a 15 de Outubro de 2018, com 31 pacientes HIV+, maiores de 18 anos e que estivessem em tratamento medicamentoso no mínimo há três meses. Os pacientes eram abordados pela pesquisadora, enquanto aguardavam a consulta. Os dados sociodemográficos e clínicos foram coletados por meio de um questionário, elaborado pelas autoras e a adesão foi medida através do “Questionário para a avaliação da adesão ao Tratamento Antirretroviral em pessoas vivendo com HIV-Aids” (CEAT-VIH), composto por 20 questões que avaliam em sua totalidade o grau de adesão à TARV. Posteriormente foram descritas as variáveis constantes do questionário, com a frequência das respostas.Os dados coletados foram submetidos à análise descritiva. Os resultados apontaram como perfil dos participantes: idade entre 19 e 77 anos de idade, com
média de 44 anos, maioria na faixa de 30 a 39 anos (25,80%), cor de pele maioria era preta (45,16%), escolaridade predominante até o ensino médio (58,06%), maioria solteiros (54,83%), de orientação sexual predominantemente heterossexual (70,96%), situação em relação a trabalho/emprego era ativa em 35,50%, com renda predominante de 1 a 2 salários mínimos (45,16%), município de residência maioria informou residir em São Gonçalo(38,7%), utilização de álcool e outras drogas, 51,61% informaram não usar, participação em grupos de apoio, a maioria (77,41%) relatou não participar. No que se refere aos dados clínicos, a média de tempo de diagnóstico da infecção pelo HIV foi de 10 anos, variando entre 0,4 e 34 anos, carga viral plasmática indetectável (<50 cópias/mL)eram 64,51%. Quanto ao número de internações relacionadas à doença, maioria referiu nenhuma internação 54,83% (n=17). O grau de adesão a partir do questionário CEAT-VIH, foi
predominantemente estritamente aderente com 61,29% (n=19) dos participantes, seguida de 16,12 (n=5) pacientes com boa aderência e 22,58% (n=7) pacientes pouco aderentes. Conclui-se que com relação às respostas predominantes do questionário CEAT-VIH, constatou-se que os fatores que dificultam a adesão à terapia antirretroviral encontrados, em questão, são os que estão atrelados aos itens: “não lembra-se dos medicamentos que faz uso”, “esforço para seguir com o tratamento” e “deixou de tomar sua medicação por um dia completo ou mais”. Entretanto fatores que facilitam o processo de adesão à TARV também foram analisados, são eles: “não ter deixado de tomar a medicação nenhuma vez durante a última semana”; “manter uma boa relação com o médico” e “tomar a medicação na hora certa”.
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Document type
Trabalho de conclusão de cursoSource
Bachie, Karyne Monteiro. Avaliação dos fatores que interferem na adesão à terapia antirretroviral em pessoas vivendo com HIV/Aids. 2018. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação e Licenciatura em Enfermagem) - Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018.Subject(s)
Síndrome da imunodeficiência adquiridaHIV
Doenças sexualmente transmissíveis
Adesão à medicação
Terapia antirretroviral de alta atividade
Enfermagem
Infecções sexualmente transmissíveis
Acquired immunodeficiency syndrome
HIV
Sexually transmitted diseases
Adhesion to medication
High activity antiretroviral therapy
Nursing