PREVALÊNCIA DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES PATOGÊNICAS DE ENTEROCOCOS ISOLADAS DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR DE PACIENTES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE NITERÓI, RJ
Colonização
PCR
Enterococcus
Reação em cadeia da polimerase
Pessoal de saúde
Enterococcus spp
Colonization
PCR
Abstract
O gênero Enterococcus é composto por cocos Gram-positivos que fazem parte da microbiota humana e de outros animais. As principais espécies oportunistas entre os
seres humanos são E. faecalis e E. faecium, comumente relacionadas a infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), sobretudo no ambiente hospitalar. Para o
diagnóstico laboratorial, podem ser empregados testes bioquímicos ou técnicas moleculares, como MALDI-TOF e PCR. O presente estudou teve como objetivo
pesquisar a prevalência de E. faecalis e E. faecium por meio da técnica de PCR em pacientes adultos e profissionais de saúde de um hospital público (HMON) e de
clínicas odontológicas da UFF em Niterói, RJ, comparando espécimes da orofaringe, nasofaringe e saliva. Foram recrutados 180 participantes, dos quais foram obtidos
três espécimes distintos: “swab” de nasofaringe, “swab” de orofaringe e saliva. Um paciente não foi capaz de fornecer saliva e, portanto, obtivemos, no total, 539
espécimes. O DNA de cada espécime foi obtido por lise térmica e foi realizado PCR para os genes ddl para E. faecalis e soda para E. faecium. Espécimes com
diagnóstico presuntivo para enterococos na técnica molecular foram isoladas em meio ágar bile esculina. A colonização por Enterococcus spp. foi detectada em 38 (21,1%)
participantes, entre os quais E. faecalis foi prevalente (26/180; 14,4%). A frequência total de Enterococcus spp. nos espécimes foi de 8,7% (47/539). Foi obtida uma
frequência de 7,8% (n=14) na nasofaringe, 5% (n=9) na orofaringe e 13,4% (n=24) na saliva. A frequência de isolamento de E. faecalis foi maior na saliva (11,7%) e de E.
faecium na nasofaringe (5%). A prevalência de colonização por subpopulação do estudo foi de 41,2%, 14,9%, 13,6% e 7,9% para pacientes do HMON, pacientes da
UFF, profissionais de saúde da UFF e profissionais de saúde do HMON, respectivamente. Para E. faecalis, 20/34 (58,8%) dos espécimes positivos na PCR
apresentaram escurecimento no ágar bile esculina e, para E. faecium, 3/13 (23,1%) apresentaram esse resultado. A colonização por Enterococcus spp. foi maior em
pacientes hospitalizados, sobretudo pela espécie E. faecalis. O sítio de isolamento de Enterococcus spp. mais comum foi a saliva. O isolamento em meio seletivo não se
mostrou tão sensível quanto à técnica de PCR
[Texto sem Formatação]
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Document type
Trabalho de conclusão de cursoSubject(s)
Enterococcus sppColonização
PCR
Enterococcus
Reação em cadeia da polimerase
Pessoal de saúde
Enterococcus spp
Colonization
PCR