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A MOEDA SOCIAL NA ECONOMIA SOLIDÁRIA COMO FORMA DE INCLUSÃO
Resumen
A economia solidária surgiu na Europa durante o Século XIX, e no Brasil, se trata de um fenômeno mais recente. Sendo que experiências apoiadas em moedas sociais e Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCD’s) têm sido criadas com o objetivo de fomentar o desenvolvimento social e reduzir a dependência do Estado em seu papel de indutor do desenvolvimento e provedor de infraestruturas sociais. É objetivo da presente pesquisa discutir sobre o caso do Banco Palmas, criado na região do Conjunto Palmeiras em Fortaleza, Ceará, originalmente um bairro-favela formado por aproximadamente 32 mil habitantes, com o propósito de estabelecer uma rede de solidariedade socioeconômica entre produtores e consumidores locais, representando o primeiro banco comunitário do país e pioneiro no estabelecimento de práticas de economia solidária. Foi estabelecido como problema de pesquisa o questionamento: “Quais são os efeitos da moeda social em uma sociedade desigual e capitalista?“. Buscando atender aos objetivos propostos, será realizada uma revisão da literatura exploratória e descritiva sobre o tema da moeda social e economia solidária, apoiada em estudo de caso sobre a experiência pioneira do Banco Palmas. O trabalho investigou a importância da moeda social como forma de inclusão, considerando a falta de acesso a políticas de desenvolvimento que ocorre em muitas comunidades periféricas. Como resultado, identificou-se que experiências como esta representam um incentivo ao empreendedorismo, fortalecimento dos laços sociais e oportunidade de crescimento da economia local, e também uma forma de se resgatar a cidadania de porções da população de uma localidade. Portanto, se trata de uma experiência bem sucedida, que no caso de Palmeiras, continua presente na vida desta comunidade há décadas.
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