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A RECUSA À VACINAÇÃO DE PAIS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO CONTEXTO DO CONTROLE DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS: REVISÃO INTEGRATIVA
Pais
Crianças
Adolescentes
Vacinação
Programas de imunização
Vaccination refusal
Parents
Childs
Teenagers
Vaccination
Abstract
Introdução: Apesar dos valores de cobertura vacinal indicar que a maior parte da população segue o esquema vacinal recomendado, ainda persiste o desafio de enfrentar os grupos hesitosos, fazendo parte desses grupo pais de crianças e adolescentes, levando em consideração os desafios que a recusa de vacinação tem posto para a manutenção dessas e a gravidade representada pelo risco de reintrodução ou de intensificação das doenças controladas ou já erradicadas no país. Objetivos: Identificar evidências nas produções científicas acerca dos motivos da recusa de pais de crianças e adolescentes em vacinar seus filhos e discorrer sobre os motivos que corroboram para a recusa de vacinação dos pais de crianças e adolescentes no contexto do controle das doenças imunopreveníveis. Método: Revisão integrativa realizada entre os meses de agosto e setembro de 2021 em diferentes recursos informacionais a saber: CINAHL, PubMed, SCOPUS e Web of Science. Utilizando-se da estratégia PICO para a formulação da pergunta de pesquisa e busca nos recursos informacionais citados e da diretriz PRISMA para a formulação do fluxograma de seleção dos estudos. Realizou-se a análise e a interpretação dos achados à luz da análise temática, de forma a alinhar os achados de acordo com suas semelhanças e diferenças. Em seguida, foi elaborada a síntese do conhecimento publicado, o que resultou na apresentação das evidências encontradas. Resultados: Mediante a leitura do corpus dos estudos e a análise de seus resultados e discussões, emergiram cinco categorias que versaram sobre quais motivos corroboram para a recusa de vacinação dos pais de crianças e adolescentes: segurança, confiança, importância, acessibilidade e conhecimento compostas por subtemas. Discussão: Utilizando-se do modelo "3cs" para a estruturação da presente discussão, as cinco categorias que emergiram previamente nos resultados foram organizadas da seguinte forma: confiança (categorias incluídas: segurança e confiança), complacência (categoria incluída: importância) e conveniência (categorias incluídas: acessibilidade e conhecimento). Dos motivos discorridos, os 3 mais abordados nos 18 estudos selecionados foram: consideram as vacinas como ineficazes (10/18), a preocupação com os efeitos adversos (7/18) e com os efeitos colaterais (7/18), ambos atrelados a categoria segurança, pertencente ao primeiro C do modelo "3Cs", proposto pela OMS – confiança. Conclusão: Apesar de estudos apontando o Brasil entre os países com melhores níveis de confiança das Américas, ainda se observam quedas nas coberturas vacinas infantis adequadas trazendo a preocupação com o risco de reintrodução ou intensificação das doenças imunopreveníveis já contidas e erradicadas no país e a necessidade de mais estudos quanto ao fenômeno da hesitação vacinal no Brasil. Em virtude dessa preocupação, independentemente dos motivos dos familiares para a recusa de vacinação de seus filhos, negar-lhes a vacinação é tirar deles a oportunidade de um crescimento e desenvolvimento saudável e de um cuidado integral de saúde.
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Document type
Trabalho de conclusão de cursoSource
SILVA, Cristiana Sertório da. A recusa à vacinação de pais de crianças e adolescentes no contexto do controle das doenças imunopreveníveis: revisão integrativa. 2021. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) - Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2021.Subject(s)
Recusa de vacinaçãoPais
Crianças
Adolescentes
Vacinação
Programas de imunização
Vaccination refusal
Parents
Childs
Teenagers
Vaccination