O AMARELO QUE HABITO - ARTE, ÉTICA E CLÍNICA: UM OLHAR FENOMENOLÓGICO HERMENÊUTICO SOBRE A TRAJETÓRIA POÉTICA DE VINCENT VAN GOGH
Vincent Van Gogh
Arte
Clínica
Fenomenologia
Cartas
Gogh, Vincent van, 1853-1890
Clínica
Psicologia fenomenológica
Fenomenologia
Hermenêutica
Heidegger, Martin, 1889-1976
Psicoterapia
Psicologia
Carta
Art
Clinic
Phenomenology
Heidegger
Vincent Van Gogh
Letters
Abstract
O presente trabalho pretende trazer à luz a relação extremamente íntima que há entre arte, ética e clínica. Partindo da abordagem fenomenológico hermenêutica do pensador alemão Martin Heidegger, trabalharemos sobre alguns conceitos fundamentais a fim de mostrar como o campo da Clínica Psicoterapêutica se apresenta a partir desta conjuntura. Consideraremos a clínica para além de suas delimitações teóricas ligadas a finalidades práticas mais convencionais. Trataremos a Clínica como campo de saber polifônico, decorrente sempre de sua compreensão primeira que se desvela, antes de tudo, enquanto encontro. Pensaremos sobre o que faz marca neste encontro, o que o torna um encontro diferenciado. A clínica, compreendida fundamentalmente na sua dimensão de encontro, permite que possamos, a partir mesmo das marcas que diferenciam este encontro, compreender este saber enquanto modulação de experiência possível no exercício do pensamento reflexivo. O encontro clínico aparece distinto da estrutura que demarca o setting terapêutico convencional; caminhamos no sentido de indicar este encontro como experiência hermenêutica possível de desvelamento homem-mundo. Trabalharemos basicamente tendo como referências teóricas as obras de Martin Heidegger, principalmente: A Origem da Obra de Arte, Ser e Tempo e A Caminho da Linguagem. Compondo este diálogo, a trajetória do pintor holandês Vincent Van Gogh nos conduz neste trabalho ao entrar nessa costura poética investigativa, já enquanto elemento em movimento no exercício clínico hermenêutico fundamentado nas reverberações da analítica de Martin Heidegger. Vincent Van Gogh se revela como interlocutor e provocador na investigação sobre aquilo que pretendemos afirmar distinto de uma técnica em psicoterapia, e próximo ao que identificamos enquanto um exercício de encontro homem-mundo: a clínica do sensível. Na investigação sobre Vincent Van Gogh, tomamos como principais referências bibliográficas: a biografia, escrita por Steven Naifeh e Gregory White Smith, e as cartas 8 de Vincent ao irmão Theo. Foram utilizadas outras referências bibliográficas e filmes sobre Vincent Van Gogh.
[Texto sem Formatação]
[Texto sem Formatação]
Document type
TeseSource
SANTOS, Ana Gabriela Rebelo dos. O amarelo que habito - Arte, ética e clínica: um olhar fenomenológico hermenêutico sobre a trajetória poética de Vincent Van Gogh. 2018. 127 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018.Subject(s)
HeideggerVincent Van Gogh
Arte
Clínica
Fenomenologia
Cartas
Gogh, Vincent van, 1853-1890
Clínica
Psicologia fenomenológica
Fenomenologia
Hermenêutica
Heidegger, Martin, 1889-1976
Psicoterapia
Psicologia
Carta
Art
Clinic
Phenomenology
Heidegger
Vincent Van Gogh
Letters