INFLUÊNCIA DE POLIMORFISMOS GENÉTICOS DA ENZIMA ÓXIDO NÍTRICO SINTASE ENDOTELIAL SOBRE O COMPORTAMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA APÓS UM TESTE CARDIOPULMONAR DE EXERCÍCIO
Exercício
Polimorfismos
Óxido nítrico
Polimorfismo genético
Frequência cardíaca
Óxido nítrico
Exercício
Heart rate
Exercise
Polymorphisms
Nitric oxide
Barbosa, Thales Coelho | Posted on:
2010
Abstract
A disfunção autonômica constitui um mecanismo central no desenvolvimento e progressão de doenças do sistema cardiovascular, e é um marcador precoce de doença, assim como preditor de eventos cardiovasculares. A realização de exercício físico exige importantes respostas do sistema cardiovascular e uma adequada modulação autonômica da atividade do coração, essencial para a manutenção da homeostasia. Durante o exercício, ocorre aumento da atividade simpática e diminuição da atividade parassimpática sobre o coração, com consequente aumento da frequência cardíaca (FC). Imediatamente após o exercício, ocorre uma reativação parassimpática e retorno à FC pré-exercício. Uma reativação parassimpática de baixa magnitude está associada a desfechos clínicos desfavoráveis. Dois índices bastante usados para avaliar a atividade parassimpática são a recuperação da FC (FCrec) e a variabilidade da FC (VFC). Estudos indicam que o óxido nítrico (NO) pode ter algum papel sobre a atividade autonômica e, consequentemente, sobre a FC. Alguns estudos mostram que polimorfismos do gene da enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) diminuem a biodisponibilidade de NO mesmo em indivíduos saudáveis e poderiam explicar, ao menos em parte, as diferenças inter-individuais das respostas do sistema cardiovascular a estímulos fisiológicos e fisiopatológicos. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência dos polimorfismos da região promotora e do exon 7 do gene da eNOS sobre a FCrec e a VFC nos primeiros 5 min após um teste cardiopulmonar de exercício (TCPE). Foram incluídos no estudo 139 voluntários saudáveis, sedentários e não-fumantes. Foram submetidos a TCPE, com monitoramento da FC por eletrocardiograma e frequencímetro. Foram obtidos valores de FC no pico do esforço e após 1, 3 e 5 min de recuperação, para cálculo de Δ1min, Δ3min, Δ5min, respectivamente, além da cinética da FC e constante Tau. Também foi registrada a FC batimento a batimento, para cálculo do RMSSD e análise da VFC. Foi feita a genotipagem dos voluntários para os polimorfismos da região promotora e do exon 7. A divisão dos grupos para análise estatística foi feita segundo a ausência (selvagem) ou presença de pelo menos um alelo polimórfico (polimórfico), em relação a cada polimorfismo. Foi feita análise de haplótipos, incluindo indivíduos selvagens para ambos os polimorfismos em um grupo e homozigotos polimórficos para ambos os polimorfismos em outro. Não foram encontradas diferenças de FCrec e VFC entre grupos para o polimorfismo da região promotora, nem para o exon 7, nem entre haplótipos, contrariando a hipótese inicial de que indivíduos polimórficos teriam menor reativação parassimpática, verificada pela FCrec mais lenta e menor VFC.
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Document type
Trabalho de conclusão de cursoSubject(s)
Frequência cardíacaExercício
Polimorfismos
Óxido nítrico
Polimorfismo genético
Frequência cardíaca
Óxido nítrico
Exercício
Heart rate
Exercise
Polymorphisms
Nitric oxide
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