Arquivista: atribuições e desafios nas empresas privadas brasileiras

Abstract

Com a graduação e a profissão de Arquivista ganhando espaço também nos veículos de informação, a visibilidade dentro das empresas privadas tende a ver a informação como um “produto” muito precioso. Os grandes contratadores lentamente vão tomando consciência de que nenhuma empresa existe sem um arquivo. Além de ter seu status como “preservador”, o profissional arquivista desenvolveu um perfil de gestor da informação, onde o usuário é o seu principal cliente. Para que possa exercer bem as funções que lhe serão designadas, o arquivista precisa ter uma especificação, conhecimentos que lhes atribuam qualidades inerentes a essas tarefas e que lhes permita atuar dentro de preceitos práticos e da legislação prevista, sem proporcionar risco a informação por ele tratada. A partir da disseminação dessa valorização do profissional devidamente qualificado, vislumbramos um mercado de trabalho onde os contratadores passam a ter conhecimento da especificidade desse profissional e de suas atribuições dentro da empresa, verificando assim sua indispensabilidade nas relações informacionais organizacionais. A partir de um olhar crítico sobre o problema da inserção dos futuros arquivistas no mercado de trabalho de acordo com suas atribuições, buscará se evidenciar que o desconhecimento por parte dos empregadores e a carência de investimentos na área da Arquivologia - ciência e profissão - são os principais fatores para a desvalorização desse profissional no mercado, mesmo com sua utilidade já devidamente reconhecida. Para que fosse possível a apresentação dos resultados, fez-se um levantamento bibliográfico que proporcionou todo o embasamento teórico da pesquisa e através da pesquisa de campo observar um pouco da realidade mercadológica brasileira que o profissional irá encontrar