ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E VACINAÇÃO COMPLETA EM CRIANÇAS ATÉ 1 ANO EM UMA COMUNIDADE DO RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL
Saúde da criança
Cobertura vacinal
Esquemas de imunização
Saúde da família
Estratégia Saúde da Família
Atenção Primária à Saúde
Saúde da criança
Esquema de imunização
Vacinação
Saúde da família
Primary health care
Child health
Immunization coverage
Immunization schedule
Health family
Figueiredo, Luciana Tavares | Posted on:
2018
Abstract
A Atenção Básica em Saúde (ABS) representa a porta de entrada do SUS no Brasil e o Programa Nacional de Imunização (PNI) é parte essencial e integrada da ABS, com grande impacto na saúde infantil. O indicador de atraso vacinal é importante para efetividade e a segurança das vacinas, pois o sucesso depende de altas taxas de Cobertura Vacinal associadas à adequação temporal de aplicação das doses. O objetivo deste estudo foi relacionar a qualidade da assistência pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) o cumprimento do calendário vacinal em crianças menores de 1 ano. Desenho transversal. A população do estudo foram 228 crianças menores de 1 ano de uma comunidade de baixa renda do município do Rio de Janeiro coberta pela ESF. Foram avaliadas as consultas de puericultura, as visitas domiciliares dos agentes comunitários de saúde e a caderneta de vacinação das crianças, por meio de prontuário eletrônico. Foram investigados fatores relacionados ao atraso/incompletude vacinal. Em relação às doses de 1 a 3 meses, o atraso foi menor que 10% para a maioria das vacinas, exceto a pneumocóccica 1a dose, que alcançou quase 20%. O percentual de não vacinados foi ainda menor, exceto para rotavirus 1a dose, que atingiu 10%. O melhor cumprimento foi para BCG e hepatite B. Em relação às vacinas com 4-6 meses, o atraso variou de 8,1-50,9% destacando-se a vacina pneumocócica 2a e 3ª doses, VOP, pentavalente 3a dose e meningocócica 2a dose. Em relação ao percentual de não vacinados, foi menor que 10%, exceto rotavirus 2a dose, com 20%. O melhor cumprimento vacinal foi da 2a dose da pentavalente e da VIP. No total, apenas 34%
das crianças tiveram completude e aplicação em tempo oportuno. Na análise multivariada para
qualquer atraso/incompletude, ser Beneficiário do “Bolsa Família” e baixa escolaridade materna
aumentaram o risco (OR 2,01 e OR 1,96, respectivamente) porém sem significância estatística,
enquanto que as visitas domiciliares seriam fator de proteção (OR 0,49) com significância estatística. Na análise das vacinas com maior incompletude e atraso (rotavirus 2a dose e pneumocócica 3a dose, respectivamente), ser mãe adolescente aumentou cerca de 2 vezes ou risco de não aplicação da rotavirus 2a dose, sem significância. As consultas na frequência adequada (OR 0,61) e presença de residente médico na equipe (OR 0,47) reduziriam o risco, porém sem significância estatística. Para estas mesmas vacinas (rotavirus 2ª dose e pneumocócica 3ª dose), as visitas domiciliares mostraram proteção (OR 0,36 e OR 0,41, respectivamente) com significância estatística. Portanto, faz-se necessário qualificar cada vez mais o papel dos agentes comunitários de saúde e ampliar sua atuação no território. Para aprofundamento, sugere-se a ampliação destes estudos em amostras de bases populacionais para melhor estimação do impacto da ESF na execução das políticas de saúde da criança
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Document type
DissertaçãoPublisher
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Source
FIGUEIREDO, Luciana Tavares. Estratégia de saúde da família e vacinação completa em crianças até 1 ano em uma comunidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 2018. 64 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2018.Subject(s)
Atenção primária à saúdeSaúde da criança
Cobertura vacinal
Esquemas de imunização
Saúde da família
Estratégia Saúde da Família
Atenção Primária à Saúde
Saúde da criança
Esquema de imunização
Vacinação
Saúde da família
Primary health care
Child health
Immunization coverage
Immunization schedule
Health family