AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES SUPERFICIAIS E DA ADERÊNCIA MICROBIANA DE UM MATERIAL RESTAURADOR ESTÉTICO APÓS IMERSÃO EM MEIOS ÁCIDOS
Degradação superficial
Soluções ácidas
Microscopia eletrônica de varredura
Aderência microbiana
Rugosidade superficial
Microscopia eletrônica de varredura
Resina composta
Solução ácida
Couto, Cintia Fernandes do | Posted on:
2009
Abstract
O objetivo deste trabalho foi avaliar alterações superficiais na resina
composta laboratorial Resilab Master® (Wilcos Brasil) após imersão em
soluções ácidas, através da análise de rugosidade, da alteração do peso da
massa, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e aderência microbiana.
Cinqüenta (50) corpos de prova CP foram confeccionados com 10 mm de
diâmetro e 2 mm de espessura, polimerizados e polidos conforme
especificações do fabricante. Os CP foram armazenados por 7 dias em água
deionizada (T0) e após, submetidos à análise inicial de sua massa por uma
balança digital de 4 casas decimais Bell Engineering, desvio= 0,1 mg e erro 1
mg. A rugosidade (Ra) foi realizada através de 4 leituras na superfície de
cada CP pelo Rugosímetro Roughness Tester (Timer Group In) Modelo TR
200 (Pequim China). Os CP foram divididos em cinco (5) grupos N=10 de
acordo com as soluções ácidas (café, G1; Coca-cola, G2; refrigerante H2OH,
G3; ácido fosfórico a 5%, G4 e ácido cítrico, G5) e imersos por 7 dias até
serem submetidos análise final. Três (3) CP de cada grupo foram submetidos
ao MEV após a imersão, tendo água deionizada como grupo controle. A
análise da aderência microbiana foi realizada a partir de suspensão
microbiana de Streptococcus mutans dispensadas em tubos de ensaio
contendo Caldo TSB com adição de glucose a 1% e. Cinco (5) CP estéreis de
cada grupo foram introduzidos nos referidos tubos e incubados a 37ºC/24h.
Procedeu-se com a lavagem dos CP em solução salina tamponada (PBS). Em
seguida, foram levados a tubos de ensaio contendo micropérolas de vidro+1
ml de PBS e agitados por 60 segundos (agitador Phoenix). A suspensão
microbiana foi diluída em PBS e plaqueadas em spots triplos nas superfícies
de placas de TSA. Incubou-se a 37ºC/24h para determinar a unidade
formadora de colônia. Todos os grupos apresentaram aumento da
rugosidade superficial (G1.T0=0,1861, G1.TF=0,2091; G2.T0=0,2209,
G2.TF=0,2262; G3.T0=0,1705, G3.TF=0,1756; G4.T0=0,1848, G4.TF=0,2276;
G5.T0=0,1694, G5.TF=0,1905) não apresentando diferenças estatisticamente
significantes (teste do sinal, p>0,05). Houve perda de peso da massa em
todos os grupos avaliados, sendo significante (teste t - student, p>0,05) para
os grupos G2 (G2.T0=0,3560, G2.TF=0,3535) e G4 (G4.T0=0,3594,
G4.TF=0,3532). A análise no MEV mostrou degradação superficial em todos
os grupos, sendo menos evidente para a água deionizada e o grupo G3. O
número de unidades formadoras de colônias (UFC/mg) para cada grupo foi:
8,59 x 104 UFC/mg , café; 3,83 x 104 UFC/mg, Coca cola; 2,83 x 104
UFC/mg, refrigerante H2OH; 5,6 x 104 UFC/mg, ácido fosfórico; 7,33 x 105
UFC/mg, ácido cítrico. Concluiu-se que as soluções ácidas promoveram
danos na superfície do material resinoso com perda de matéria. A análise de
rugosidade não evidenciou diferenças na alteração de superfície promovida
pelas soluções que apresentam pH semelhante e o mesmo tipo de ácido.
Observou-se a colonização bacteriana em todas as superfícies degradadas
pelas soluções ácidas, sendo mais representativo nas superfícies imersas em
café, ácido fosfórico e ácido cítrico
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DissertaçãoSubject(s)
Resina compostaDegradação superficial
Soluções ácidas
Microscopia eletrônica de varredura
Aderência microbiana
Rugosidade superficial
Microscopia eletrônica de varredura
Resina composta
Solução ácida
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